quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Meu amigo Claudio Oliver escreveu no Facebook

"Pensamento da manhã: Cada dia mais assumo uma postura como ambientalista que chamo de Ambientalismo Participativo. Sou muito reticente aos dois extremos que nos apresentam: a atitude de sermos donos da natureza, senhores, que receberam carta branca para fazer o que quiserem (o tal mandato cultural que assanha a sanha louca do capitalismo) e a atitude que nos vê como pragas a serem mantidas longe do resto da criação (atitude típica do IBAMA, das florestas sem manejo, sem presença humana e que esquece que o ambiente natural é natural quando somos naturalmente parte dele e como nossa intervenção pode ser benéfica). Somos parte da criação, parte e não centro, nem reis, nem vassalos. Nosso distúrbio, assim como de outros animais, pode ser extremamente positivo, nossa ação, pode ser benéfica. Não precisa ser sempre má e negativa. Tudo depende de lembrarmos de nossas duas funções para as quais fomos colocados nesse jardim variado que é o planeta: em hebráico Avad e Shamar (observar e guardar). Nosso fazer, intervir e agir pode e deve partir do primeiro ato: observar e ter como finalidade o segundo: Guardar, que é mais que simplesmente preservar, conservar, é ser mordomo e partícipe do processo da vida e de sua comunidade nesse planeta. Bom dia."
Não há como não aplaudir essa sabedoria. Vamos colocá-la em prática?

Nenhum comentário: