terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Esporte emocionante

Tá bem, eu sei... vocês vão falar que é violento. E é mesmo, mas não é por isso que eu gosto. Vão dizer que é complicado. Realmente, é preciso algum tempo para se acostumar com o intrincado jogo de estratégias e nuances sutis em meio àquela brutalidade. Vão dizer que o jogo não tem nada a ver com a nossa cultura. Não tem mesmo, mas este é um mundo globalizado, ou não é?
Mas por que qualifico como emocionante? E que esporte é, afinal das contas?
Venham comigo. Assisti a dois jogos de futebol americano, semifinais dos dois campeonatos profissionais do país, o NFC e o AFC.
No primeiro jogo, ao fim do primeiro tempo, o favorito aplicava um placar era 20 X 0 (equivalente a 3 a 0 no nosso futebol tupiniquim) no adversário. No segundo tempo, o placar chegou a 27 X 7 (4 a 1) ao fim do terceiro quarto de jogo; o time azarão virou o jogo pra 28 X 27 faltando menos de 3 minutos para acabar a partida. Mas não ganhou, porque o favorito teve forças pra fazer 30 X 28 a menos de 30 segundos do final e ganhou. Emocionante, não, um jogo acabar 5 a 4 e ser decidido nos acréscimos?
Mas não foi só isso. O segundo jogo (no mesmo dia), começou com os dois times marcando e empatando. E assim foi o jogo todo. Terminou com um empate de 35 X 35 (5 a 5 em gols tupiniquins!) e foi para a prorrogação. Só na segunda prorrogação, o azarão ganhou com um chute de longe. Emocionante!
Fiquei pensando nos jogos dos nossos campeonatos brasileiros, onde 1 a 0 é considerado um "grande resultado". Pobre futebol, não sabe o que é emoção. Quem assistiu ao futebol americano, sabe.

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