segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Porque defendo... (parte 3, e última!)

Se participar do sistema, mesmo que com intenção de melhorá-lo, subverte-lo, reformá-lo, não é a solução - e aqui apresento o século XX inteiro como prova - e
Se abstrair-se, retirar-se do sistema como monges num monastério ou hippies numa comunidade também não,
Há algo que possamos fazer - e aqui, a primeira pessoal de plural deseja incluir apenas as pessoas de boa índole, que sejam "do bem" - para minorar o sofrimento, a injustiça, enfim melhorar o mundo?

Há muitos sinais -  e quem tem olhos para ver, veja - maravilhosos e variados sinais de que não só é possível trabalhar "fora do sistema", como também é muito eficiente e dá resultados.
Uma vantagem de estar fora é que não se desperdiça esforços e energia com a montanha de burocracia, politicagem, jogos de poder e fogueira das vaidades que temos que enfrentar quando estamos "dentro do sistema". As coisas feitas de forma simples, descomplicada, pequenas tem grande chance de sucesso a um custo muito menor.
Mas não é só isso. A participação democrática nessas iniciativas é muito mais fácil e dinâmica.

Vejam bem, eu não creio em revolução, em assumir o poder, em construir um admirável mundo novo. Eu creio em micro-revoluções, em interface pessoal, no valor da ação individual no contexto de comunidades pequenas e não hierárquicas, em comunicação transversal, em conhecimento coletivo, em compromisso com o esforço e não com o resultado.

Eu creio no exemplo de Jesus de Nazaré.

2 comentários:

Lou H. Mello disse...

Meu, você está me saindo um revolucionário muito perigoso.

Tuco disse...

Também creio. Mas ajuda-me na minha incredulidade. :P