quarta-feira, 20 de junho de 2012

Até onde irás

Até onde irás para conseguires o que desejas?
Para alcançar objetivos, sabemos bem, é preciso ser flexível. Afinal, "o bom é inimigo do ótimo", dizem todos. Não é?
E nossos objetivos, tão sublimes e merecedores de admiração e aplauso, não podem ser frustrados. Que valor tem alguém que luta "o bom combate" - como diria o apóstolo São Paulo - e só fracassa; joga o jogo, mas só perde? Qual é a relevância dos perdedores, dos que nunca alcançam seus ideais?
É preciso lutar sempre. Com as armas que tivermos à mão. É preciso astúcia, flexibilidade, é preciso "compromise" - dito em inglês bem claro. Estratégias, alianças, união tática de forças para se conseguir aquilo pelo qual vale a pena lutar: "o bem comum".
Não são fartos os exemplos de grandes homens que - para realizarem grandes feitos - tiveram que se unir até a notórios adversários, ou a pessoas com quem tinham profundas diferenças??? Churchill, Roosevelt, Luther King, e tantos outros abriram mão de algo para conseguir algo mais.
Hummmm...
Não sei não. Até que ponto podemos ir? O quanto podemos abrir mão de convicções para ser bem sucedidos? Qual o preço a pagar para ser bem sucedido? O quanto é "alto demais"?
Volto o pensamento para o personagem quase anônimo da Palestina de 2 mil anos atrás. Obviamente seu exemplo não serve, pois foi um fracasso. Mas, supondo que não tivesse sido, como ele se comportava? "Compromise"? Era uma homem flexível? Abria mão do que pensava para conseguir algo mais? Fez alianças com os poderosos? Alterou seu comportamento para "ficar bem na fita"?
Muitos aplaudem a atitude da ex-prefeita Erundina. Outros a execram. Eu não sei...
Uma coisa sei. Isso tudo me fez pensar: "Até onde eu iria?"

Um comentário:

carmen disse...

Acho tudo isto muito estapafurdio!!!

A gente so pode ir ateh onde o nosso carater permitir, se eh que temos algum!!!

Enfim, se queimaram, creio eu. Bem feito!!!