quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Ainda bem que eu não sou...

...caso contrário, estaria morrendo de vergonha neste instante:


Ao tomar conhecimento do fato, não pude evitar o pensamento: ainda bem que não sou "cristão"... isto é, não sou da religião cujos adeptos se dizem "cristãos"...

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Nossa tarefa

"Nisso se resume a maior missão do ser humano, 
Com sua ciência, religião e arte: 
Aliviar o sofrimento do mundo." 

Um achado precioso de Carlos Alberto Rodrigues Alves, no Facebook.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Como sempre... até quando!?!?!?!?!

O jornal "Estadão"anuncia, em primeira página, com enorme foto, o massacre de 35 (e já são 40) cristãos na Nigéria, por  extremistas islâmicos...
Gandhi certa vez disse que estava preparado pra morrer pelo que acreditava. Mas não estava, nem nunca estaria, preparado para matar pela sua crença. Infelizmente, muitos estão não só preparados para matar, como convencidos de que Deus se agrada desse violência absurda.
Jesus teria dito, ao ser crucificado: "Pai, perdoa-lhes. Eles não sabem o que fazem". Perdoar uma atrocidade dessas me parece além da minha capacidade.
Um punhado de loucos transformou o Natal dos nigerianos em Sexta-feira da Paixão... resta-nos pedir aos Céus que as vítimas possam ter o seu dia de Páscoa.
A insanidade é tamanha que a gente fica imaginando se não seria melhor aceitar a proposta de Karl Marx e eliminar as religiões da vida em sociedade...
Será que um dia ainda veremos o ódio religioso desparecer da face da Terra?

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Jesus e a Felicidade

"Não sou cristão para me fazer feliz. Um cálice de vinho do Porto faz-me feliz. Se queres algo que te dê conforto, certamente não recomendo o cristianismo."
C. S. Lewis, autor de "As Crônicas de Nárnia", em citação reproduzida pelo "Canto do Jo".

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Ética X Legalidade

"Quando o sistema jurídico fica mais importante que a ética, Nessa hora, perdemos a vergonha".
Prof Elton Simões em artigo no blogue do Ricardo Noblat, dica de meu amigo Gilberto Campos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A Religião melhora alguém?

Roda pelo Facebook um quadro com a fotografia dos grandes ícones das maiores religiões mundiais: a estrela de Davi do judaísmo, Chico Xavier dos espíritas, Maomé do islamismo, um deus do induísmo, um Buda, um líder xintoísta, um Jesus ortodoxo, um Jesus católico. A frase
"Não importa a sua religião... se ela te torna uma pessoa melhor" 
dá a mensagem.

Ao escrever esta postagem, mais de 100 compartilhamentos haviam sido feitos no Facebook.
Na minha pequena e restrita experiência não tenho visto a religião "melhorar" ninguém; algumas vezes ela permite que o melhor de uma pessoa se manifeste, o oposto, porém, também acontece: o pior da pessoa floresce! Em resumo, creio que qualquer religião institucional não faz ninguém melhor; o que nos faz melhor é aceitar que não somos bons e mesmo assim, Deus nos ama; e por isso temos a liberdade e o privilégio de lutar para sermos melhores seres humanos. Deus nos ama mesmo não sendo bons: esta a maravilhosa mensagem do Natal, que pode e deve nos dar ânimo para fazer o melhor possível em favor do próximo, em favor de toda a criação.

Compromisso

"O perigo do excesso de comprometimento é você tornar-se cúmplice..."

Frase que ouvi algures, anotei, mas desconheço o autor.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Natal sem nascimento


"A sociedade humana cometeu arriscado desvio de rota ao abandonar a cultura simbolizada no presépio. Não teve sensibilidade para entrever a dimensão social projetada por cenário tão grandioso, a despeito de materialmente simples; quase divino, porque animado pela energia universal contida no nascimento de uma criança. Não soube captar a preciosidade incrustada no sublime valor do parto, nem cultuar a devoção do aconchego afetuoso que deve dignificar o acolhimento de uma nova criatura. Movida pela mente capitalista predatória, tem sido incapaz de entender a criança como figura central da convivialidade respeitosa e estruturante. Confunde vida com negócio, alegria com consumo, felicidade com lucro. Distanciou-se do rastro luminoso da famosa estrela-guia, a bela sinalização cósmica que apontou a grandeza do pequenino; a singularidade da meninice; a originalidade da infância; o vulto radioso do que há de mais sagrado entre as dádivas perpetuadoras da espécie, embora vítima do metabolismo do desprezo.
O visual comovente que emana do presépio não é o da pobreza material, mas o da riqueza emocional a inebriar qualquer recinto do mundo encantado pelo excelso fenômeno do nascer. É o brilho radiante do compartilhamento entre as missões maternas e paternas que prevalecem como pano de fundo no território da ternura. Naquele momento único, a cercania de um recanto povoado por exuberâncias naturais e ocupado por seres vivos os mais diversos sintoniza a composição poética da paz ambiental, paisagem em que floresce a vivacidade do ser humano recém-chegado ao planeta. Dos figurantes mais carentes aos mais poderosos, todos se curvam aos pendores celestiais integrantes do corpo e da alma de pequeno organismo, cujo coração pulsa nobres anseios na manjedoura da humanidade. Até mesmo as majestades de então, os reis magos, deslocaram-se de terras longínquas para demonstrar, com a discrição da humildade, a submissão à limpidez de uma vida nascente. Não apenas porque o bebê se chamava Jesus, mas por se tratar de um recém-nascido que, assim como aquele e todos os outros, representa a natureza humana mais pura — a de alguém ainda bem próximo à fonte infinita da existência.
Estimulado pela enchente amorosa que inundou o presépio, irradiando-se pelos laços de uma família ciente de sua predestinação humana — por isso sagrada —, o menino desenvolveu as virtudes potenciais trazidas da vida intrauterina. Expandiu a cognição. Foi original e criativo. Já adolescente, surpreendia os sacerdotes do templo com respostas sábias e revolucionárias. Exerceu, enquanto adulto, deslumbrante liderança à frente da sociedade. A fé que empenhou na luta não violenta para transformar o mundo custou-lhe a morte na cruz.
O legado fecundo daquele histórico presépio traduziu-se em valores éticos, morais e religiosos que resistiram até os dias de hoje. Nada disso teria ocorrido se não houvesse sido dado ao filho de José e Maria o direito à infância saudável e bem protegida, mágica na concepção, lúdica no contexto de estímulos afetivos favoráveis, a garantia que cabe estender a todas as crianças, sem qualquer distinção.
As evidências contextuais que demonstram o estímulo caloroso do afeto na formação de um menino chamado Jesus, converteram-se, ao longo dos séculos, em conhecimentos dotados da mais sólida base científica. Porém, mesmo diante de toda a comprovação do caráter prioritário que os cuidados com a infância exigem, a sociedade renega essa faixa etária, reduzindo-a ao mais absoluto descaso, quando não a medonha insignificância. Prova-o a mudança radical no significado da data comemorativa do parto que deu à luz o menino Jesus. Não se festeja mais, na intimidade do lar, o acolhimento do pequenino bebê com a ternura singular do presépio. Investe-se na fantasia de um velho bondoso que traveste profissional contratado para fazer encenação nos shoppings, distribuir sorrisos ensaiados, posar para fotos e compelir ao consumo frenético de presentes, objetivo único a unir governos e empresários em torno de metas econômicas a serem alcançadas. O presépio deixou de existir. O afeto familiar autêntico que sua cultura projetava não depende de bens materiais. É contexto que contraria expectativas comerciais anualmente planejadas. Desaparece. A criança é o mero alvo do consumismo natalino despertado pelo marketing da modernidade. O símbolo do Natal é a árvore repleta de presentes. Não o estábulo do amor para receber o menino no ambiente sagrado do lar. Natal é business. Nada mais."

Dr. Dioclécio Campos Jr, médico pediatra, em artigo publicado em 12/12/2011 no jornal Correio Braziliense

domingo, 11 de dezembro de 2011

Resumindo

"Tudo é questão de manter a mente quieta, a espinha ereta, e o coração tranquilo".

Walter Franco, na canção lindamente cantada por Leila Pinheiro.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Visível?

"A Justiça é cega, mas a injustiça é visível!!!!"
Cartaz carregado por manifestante... eu o vi em foto postada no Facebook.

sábado, 3 de dezembro de 2011

O Poder do Perdão

"[...] Afinal de contas, quem não deve nada a ninguém pode crer-se livre para mudar o mundo ou para reger a sua própria vida – e nada há de mais perigoso [...]
[...] Porque, descuidado leitor, o que você empreenderia se entendesse de repente que não deve nada aos seus empregadores? O que você faria agora mesmo se entendesse que não deve nada a seu banco, a seu governo ou a si mesmo?
Por tudo que é sagrado, o que você faria se entendesse que não deve nada a Deus?"
Hoje, na Bacia das Almas. Não perca!!!