sábado, 23 de abril de 2011

Vale a pena ler!

Recebi um "Fw", que não costumo nem abrir, mas este valeu a pena. É incrível que a população brasileira aceite passivamente um absurdo desses: 
"CARTA ABERTA AO BRADESCO
Senhores  Diretores do Bradesco,
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do  posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.
Funcionaria assim: todo mês os senhores, e  todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc). Uma taxa que não garantiria  nenhum direito extraordinário ao pagante.
Existente  apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade.
Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível, etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?
Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.
Minha certeza  deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho.  O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..
Além disso,  me impõe taxas. Uma 'taxa de acesso ao pãozinho', outra  'taxa por guardar pão quentinho' e ainda uma 'taxa de abertura da padaria'. Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.
Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco.
Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado.  Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho.
Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.
Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de crédito'  - equivalente  àquela hipotética 'taxa de acesso ao pãozinho', que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.
Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma 'taxa de abertura de conta'.
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa 'taxa de abertura de conta' se assemelharia a uma 'taxa de abertura da padaria', pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a  padaria.
Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como papagaios'. para liberar o 'papagaio', alguns gerentes inescrupulosos cobravam um 'por fora', que era devidamente  embolsado.
Fiquei  com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos
gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um 'por fora' temos muitos 'por dentro'.
-  Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
-  Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 'para a manutenção da conta'  semelhante  àquela 'taxa pela existência da padaria na esquina da rua'.
-  A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre -  uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela 'taxa por guardar o pão quentinho'.
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu, me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.
Cordialmente, retribuindo tanta gentileza,  gostaria de alertar que os senhores esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto  estive nas instalações de seu Banco.
Por favor, me  esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma?
Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é  muito grande, que existem inúmeras exigências  governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados, etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central.
Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.
Presumo que os riscos de uma  padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados...
Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, voces concordam o quanto são abusivas!?!
ENTÃO ENVIEM A QUANTOS CONTATOS PUDEREM.
VAMOS VER SE MEXE COM A CABEÇA DE QUEM FEZ ESSAS LEIS PARA PENSAREM O QUANTO ESTÃO ERRADOS!!!"

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ainda a Bahia... Ah!... a Bahia!

Fica difícil destacar o que mais me encantou nessa viagem ao Sul da Bahia... foram tantas paisagens; praias; vilas aconchegantes; falésias; coqueiros, muitos coqueiros; riachos de águas escuras, porém limpíssimas; e mar verde esmeralda com pequenas piscinas de coral cheias de peixes coloridos na maré baixa.
Melhor é colocar uma foto de cada, né não?
Aí vai:

 A rústica rua do comercio em Caraíva...
 ...fica bem ao lado do rio de mesmo nome.
 As praias de Trancoso tem lindas falésias...
 ...mas o que me encantou mesmo foi o Quadrado. 
 Na maré baixa, aparecem as "piscinas" com peixinhos.
 A vista do alto da falésia em Arraial d'Ajuda.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Essa é pra você, Mércia.

Minha amiga e excelente doutora, Mércia é paraibana. Está em Sorocaba há muitos anos, mas mantém consigo o jeito nordestino, que aliado ao seu carisma, simpatia, caráter e inteligência a fazem uma mulher encantadora e admirável. Ela aniversariou há pouco.
Ontem, ao assistir o excelente show "Brasil Afora" dos "Paralamas do Sucesso" no canal "Multishow", não pude deixar de pensar em minha amiga ao ouvir Zé Ramalho cantar "Mormaço" com Herbert Viana - "...dá um laço e lança o sal, passa ao largo em João Pessoa..."
Clique no nome da canção para ver toda a letra e e ouvir a bela composição.
Essa é pra você, amiga!!!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Bleu de France

O ambiente era festivo: o salão de festas do "Bleu de France" - navio cruzeiro que faz trechos turísticos no Brasil. A música, de alegre ritmo caribenho, foi cantada e dançada com maestria e sensibilidade.
Mas a melancolia da letra era impossível ser escondida, mesmo neste clipe, com a voz sempre alegre de Ivete Sangalo:

¿Quién me va a entregar sus emociones?
¿Quién me va a pedir que nunca le abandone?
¿Quién me tapará esta noche si hace frío?
¿Quién me va a curar el corazón partído?
¿Quién llenará de primaveras este enero,
Y bajará la luna para que juguemos?
Dime, si tú te vas, dime cariño mío,
¿Quién me va a curar el corazón partído?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Pouco Dinheiro Por Nada

Tome a Rodovia do Açúcar, por exemplo. Situada entre as cidades paulistas de Piracicaba e Salto. São aproximadamente 100 km de estrada com pista simples. E duas estações de pedágio. O valor é pequeno, irrisório mesmo: o equivalente a pouco mais de 2 dólares pelos dois pedágios. Em troca, o estado e a empresa concessionária oferecem... nada. Exatamente, nada!!!
Não há neste trecho de estrada nada que justifique a cobrança. O asfalto é de péssima qualidade, a sinalização é corriqueira, o apoio ao motorista, inexistente. A arrecadação provavelmente é usada para manter os pedágios. E enriquecer os concessionários...
Uma vergonha!!!
Fosse esse um caso único, e poderíamos pensar em mera incompetência pontual... mas, não!!! Há inúmeros casos semelhantes: BR101 ao norte do estado do Rio de Janeiro, a BR 369, no Paraná, e por aí vai. Seria ridículo, se não fosse trágico, pois o mau serviço prestado resulta em acidentes que matam... impunemente.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Arraial - confirmadamente - d'Ajuda

Perto, e tão longe! Essa é a impressão que fica ao chegar em Arraial d'Ajuda. Fica bem pertinho de Porto Seguro, mas é totalmente diferente. Sem aquela "zoeira" dos bandos de turistas jovens que invadem Porto Seguro, Arraial é uma cidade muito gostosa, com lindas praias - o que é o esperado no litoral da Bahia - e uma rua muito charmosa, onde ficam as lojinhas e restaurantes "descolados". Foi muito bom visitá-la. Ajudou um bocado o nosso descanso de férias!
 A charmosa rua comercial.
 A igreja à noite...
 ...E de dia.
 A vista do litoral, da parte de trás da igreja.
 As casinhas típicas da região.
 As praias são lindas e a água, deliciosa!
Na maré baixa, formam-se "piscinas" nos recifes de corais, com muitos peixinhos.