terça-feira, 24 de agosto de 2010

Alguém lembra do Trem da Alegria?

Pois é... o tempo passou mesmo! Mas a voz dessa garota, agora mulher madura, continua simplesmente divina. E esse trabalho novo promete ser muito bom!
Quem não conhece, aproveite agora para conhecer Patrícia Marx. Quem já conhece - sei que gosta - pode matar a saudade... ou aumentar!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Uma hora no céu

Não foi difícil chegar lá. Pena que durou tão pouco! Mas valeu a pena! Ah! Como valeu! Uma hora no céu refaz tuas energias, te enche de ânimo pra seguir a vida. É um presente de Deus!!!
Saí de casa com a Elaine e fomos até o Campolim, pequeno parque arborizado em Sorocaba, dois grandes lagos, e muita gente passeando num domingo morno e ensolarado de inverno. Em meio às árvores, dezenas de redes penduradas para quem quisesse deitar e ouvir - numa tenda branca, armada com um palco, junto às redes - quatro músicos tocando blues.
Nunca imaginei que ir ao céu fosse tão simples. Deitado à sombra das árvores, na rede com a mulher que amo, ouvir blues tocado com alma e arte é uma experiência celestial!!!
Pena que o show acabou em pouco mais de uma hora, e fui obrigado, a contragosto, voltar às lides terrenas.
Mas valeu o show!!!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Haja!

Paciência agora pra aguentar o Brabo, agraciado com dois prêmios na Bienal do Livro, pelas publicações "A Bacia das Almas" (Ed. Ultimato Mundo Cristão) e "Em 6 passos que faria Jesus" (Ed. Garimpo).
Com o reconhecimento público e como "ninguém é profeta em sua própria terra", concluo que ou o Brabo nunca o foi, ou deixará de sê-lo... Será?
Só me resta aplaudi-lo, descaradamente invejoso, e desejar muitos outros sucessos na recém inaugurada carreira (argh!).
Haja paciência!

sábado, 14 de agosto de 2010

Quero que me perdoem

"Sou feliz, 
sou um homem feliz 
e quero que me perdoem 
por este dia 
os mortos de minha felicidade."
(Silvio Rodriguez na lindíssima canção "Pequeña Serenata Diurna")

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Safadeza ou incompetência? Você decide!!!

Meu filho voltava de viagem. Fora ao casamento de um amigo. Perdeu o voo de retorno, por atraso em outro voo. Agora a Americanas Viagens tá dificultando o reembolso da passagem não utilizada. Meu filho fez a reclamação no Reclame Aqui. Vamos ver se criam vergonha na cara e devolvem o dinheiro do rapaz!!!
Afinal a Americanas Viagens é empresa séria ou é um antro de pilantragem????

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Competência e competição

Sabadão morno, jogava conversa fora com meu cunhado e meu genro. A conversa girava em torno das dificuldades enfrentadas pelas gerências de grandes empresas.
Alguém mencionou a dificuldade que enfrentou com chefias femininas. Exploramos o assunto por algum tempo. Cada qual lembrou experiências - boas e ruins - que teve chefiando e sendo chefiado por colegas do sexo feminino.
Meu cunhado exprimiu a conclusão a que chegamos: muitas mulheres, quando atingem um cargo de responsabilidade em uma grande empresa, ou mesmo quando estão apenas começando, mas vêem chance de crescimento dentro da organização, tornam-se tão ou mais competitivas do que a maioria dos homens, e jogam fora as características femininas - instinto gregário, maternal, protetor, inclusivo, colaborativo - que as tornariam um diferencial dentro da cultura da organização, aumentando  o caráter desumano e opressor das empresas. E o fato de serem mais capazes de atuar de forma multi-tarefa do que muitos homens, deixa mais agudo esse efeito negativo.
Concluímos que a grande vantagem da sociedade se abrir para a participação efetiva das mulheres nos processos decisórios e gerenciais pode se perder com a "masculinização" do estilo de trabalho delas.
Perdem as mulheres, e perdemos nós, os homens. E toda a sociedade também.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

A carapuça serviu

"É preciso viver uma idéia para poder perceber bem todos os seus desdobramentos e entender a sua importância. Raramente se obtém isso lendo. Na verdade, ler demais embrutece e atrofia o pensamento, pois você se acostuma a pensar pelos outros ao invés de pensar por si. Cite menos e pense mais."
(extraído do blogue "esperto" do Nelson Costa Jr. A carapuça serviu e vou tentar ser mais propositivo e menos copiativo daqui pra frente)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

À moda de Raul Seixas

"Eu queria dizer, o contrário do que eu disse antes..."
(Raul Seixas, em "Metamorfose Ambulante")

Cito Raulzito para comunicar que minha campanha em prol do uso de fundo de tela escuro nos computadores a fim de poupar energia, incentivado que fui pelo sáite de busca Eco4planet, estava equivocada. Segundo os mesmos, a tela escura chega a fazer uma economia de até 20% no gasto de energia dos monitores CRT que usam - ou usavam? - tubo de imagem. Para o caso de monitores LCD - a imensa maioria hoje - não há diferença significativa entre tela escura ou tela clara.
Sorry.
Reafirmo aqui, apesar disso, o meu compromisso de buscar formas de manter-me neste mundo menos nocivas ao ambiente.

domingo, 8 de agosto de 2010

Poder, autoridade e influência

O conceito A.P.I.

Em qualquer organização, seja ela empresarial ou não, haverá nela 3 grupos de pessoas: as que tem Autoridade, as que tem Poder e as que detém Influência. O sucesso de uma organização depende da forma como esses tres grupos interagem.
O grupo que tem autoridade é composto por pessoas que tem a capacidade de mandar fazer. São, essencialmente, os chefes, presidentes, CEO, etc.
O grupo que tem influência é formado pelas pessoas que podem dizer como fazer. São os técnicos, os cientistas e o detentores do know-how.
O terceiro grupo é formado pelas pessoas que tem a capacidade de fazer ou não fazer. São os subordinados, os “peões”, os funcionários operacionais. Eles detém o poder.
Estranhamente, nos acostumamos a pensar que o poder é exercido pelos que detém a autoridade, e, algumas vezes, os que possuem o know-how. Mas, na verdade, em uma organização qualquer o poder está nas mãos dos subordinados, dos trabalhadores. A autoridade pode mandar, o técnico pode orientar, mas só os operários podem “fazer ou não fazer”. Isto é poder. Ele apenas não é exercido porque muitas vezes os operários não estão cientes do poder que detém.

Aprendi esta singela verdade em um curso sobre Gerenciamento, baseado nos conceitos difundidos por Ichak Adizes, há muitos anos. Continuam tão válidos hoje quanto há 30 anos atrás.
A mesma regra pode ser aplicada ao povo, aos políticos, aos detentores do capital, aos militares, aos experts. O povo tem o poder. Apenas, não está ciente disso, ou está, mas não o exerce. Infelizmente.
Os Paralamas disseram que se o povo exercesse o poder,
“Se essa palhaçada fosse na Cinelândia,
Ia juntar muita gente pra pegar na saída,
Pra fazer justiça uma vez na vida."
Mas, não. Cá estamos, novamente, às portas de outra eleição, com uma Copa do Mundo e uma Olimpíada à frente, e tudo que vemos é um “show de horror”, incompetência, abuso, corrupção, mesquinhez, injustiça. E o povo, sofre quieto, sem usar do poder que tem...

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Em quê você não crê?

"Quando alguém me diz 'Não acredito em Deus', minha resposta tem sempre sido: 'Me fale um pouco sobre esse Deus no qual você não acredita – eu provavelmente também não acredito nele'."
(sábias palavras de um jovem a caminho de ser sábio)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Ambientalista é o cacete!!!

Se você quer um texto bem escrito e sábio sobre a questão ambiental, visite o blogue do Denis. São 5 minutinhos que você vai aproveitar, com certeza!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

As Agruras da Classe Médica

Publicação do Conselho Federal de Medicina em julho de 2010 informa que “em dez anos, planos de saúde aumentaram mensalidades tres vezes mais que os honorários médicos”.
Essa flagrante injustiça tem um só culpado, justamente quem posa de vítima: o médico.
Falta à classe médica - e talvez a outras também, mas com certeza a ela - a consciência da responsabilidade e do poder que tem nas mãos. A responsabilidade de cumprir com tal nobre missão - como proposta pelo juramento de Hipócrates - da mais elevada importância e o poder que tem de definir seu próprio destino.
A responsabilidade é mal assumida pela classe médica, pois mesmo ciente de graves erros médicos e por igualmente graves desvios éticos por colegas de profissão, falha em denunciá-los aos órgãos competentes, torna-se assim cúmplice de verdadeiros criminosos, impede que a moralidade e competência vençam na profissão.
O poder que tem é ignorado. São médicos! Há algo que aproxime mais alguém do poder divino - aos olhos da população - do que os médicos??? Mas, não! Falham fragorosamente em usar esse poder para confrontar - e corrigir - os poderes econômicos que teimam em fazer da vida humana, mercadoria, e da doença e sofrimento alheio, fonte de lucro.
Para cumprir com sua responsabilidade moral bastava usar os instrumentos à mão: a denúncia aos órgãos fiscalizadores de classe - Conselhos regionais e Comissões de Ética.
Para deixarem de ser vítimas falsas do poder econômico, suficiente dar um “basta!” coletivo e anunciar à sociedade a farsa dos planos de saúde, propondo não atender mais pelos planos enquanto as empresas não sentarem à mesa para acordar uma remuneração mais justa. Para ter a população a seu lado, é suficiente tratá-la como “seres humanos”, não mais como “doenças”, “pacientes”, “números”, ou meros estorvos, como é comum nos consultórios, onde uma consulta não dura mais do que 5 minutos e o médico, por vezes, nem chega a olhar nos olhos da pessoa, antes de despachá-la com uma lista enorme de exames a fazer. Essa a razão para o baixo conceito da classe médica na sociedade. Atendidos que fossem dignamente, e os associados de planos de saúde seriam os primeiros a apoiar a classe médica contra a atitude mesquinha e perversa que os planos de saúde impõem aos médicos.
Casado com médica, sei do sacrifício que os médicos fazem em favor da profissão. Oito a dez anos de estudos, incontáveis horas de plantão hospitalar, dor no coração com a perda eventual de um paciente, a luta interminável para se manter atualizado, o sacrifício da vida familiar... E ainda são tratados como mão-de-obra barata pelos detentores do capital. Seria fácil alterar a situação. Bastaria serem realmente médicos!!!