quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

De boas e más intenções

Se é verdade o dito popular que "de boas intenções o inferno está cheio", não será menos verdade que no céu não se encontram mal intencionados.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Subversivo

Ultimamente, o único adjetivo que me vem à mente quando penso na pessoa de Jesus de Nazaré - aquele judeu que afirmam ter vivido há mais de 2 mil anos e cujas palavras e ações dizem ter sido anotadas nos chamados "Evangelhos" - é esta:
Subversivo
Caso seja correta esta minha impressão, os tais "cristãos" de hoje estão longe de poderem ser considerados seus fieis seguidores.
Pela mesma lógica, Jesus tem seguidores que nem sabem que o são...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Emil Cioran

Nunca havia lido, ou mesmo ouvido falar desse filósofo romeno, do século passado.
A postagem de um trecho espantoso do livro "Breviário de Decomposição" - publicado pela Ed. Rocco - feita pelo Nelson Costa Jr., apresentou-me este senhor impiedoso e me deixou abalado.
O texto é contundente e cortante; fere a alma. É imprescindível.
Leia-o.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Não precisamos de mais sofrimentos

Meu amigo Roger divulgou esta nova gravação do projeto "Music for Change", e abordou o tema da guerra e sua inutilidade.
Outro aspecto interessante dessa canção do Bob Marley me lembrou do sofrido povo do Haiti. É quando diz:
We don't need no more trouble
Não precisamos de mais sofrimentos
Make love and not war!
Faça amor, não faça a guerra!
'Cause we don't need no trouble
Porque não precisamos de sofrimentos
What we need is love
O que precisamos é de amor
To guide and protect us on 
Para nos guiar e proteger
If you hope good down from above
Se você espera algo bom do alto
Help the weak if you are strong now
Ajude o fraco, se você é forte agora...
para ver e ouvir a música, clique aqui

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

No fim, enfim!

Lamentavelmente estou chegando ao fim da lenta e fascinante leitura de "Por que fazemos o que fazemos" no qual Edward Deci elabora dezenas de conceitos, testados na prática, sobre os processos de desenvolvimento da personalidade rumo a autonomia, e seus obstáculos.
Vejam que interessante este trecho do capítulo "Ser autônomo no meio de controles":

"...outro padrão que pode limitar a autonomia e a experiência de vida das pessoas é a crença de que tudo que elas querem na vida é serem felizes. É uma afirmação vaga, mas contida nos finais dos contos de fadas*. Na verdade, felicidade não é tudo o que se pretende ter, e a maioria das pessoas nem mesmo quer ser feliz todo o tempo. As pessoas frequentemente escolhem ir ao cinema ou teatro ver filmes e peças bem desconcertantes, que as aterrorizam, entristecem, enojam ou enraivecem. Há algo que atrai muitas pessoas a experimentarem essas emoções, quer no contexto seguro de uma sala de cinema, quer numa montanha perigosa do Himalaia. Elas buscam uma ampla gama de sentimentos, tanto negativos como positivos. O terror não é felicidade, nem a tristeza, nojo ou raiva. E não faz sentido dizer que essas sensações causem felicidade. Felicidade é simplesmente um conceito errado para o que é natural às pessoas, o que elas buscam é o que promove o desenvolvimento humano..." (grifo meu)
*e também na Constituição Americana!!!